Você é feliz ou ainda falta algo?

Você sente-se plenamente realizada com a sua vida ou quando olha para tudo o que tem surge a sensação de que falta ainda alguma coisa?

Você está satisfeita com o seu lugar na vida? Todos nós temos uma vocação, um chamado interno para realizar algo de significativo no mundo. Esse “algo” pode ter relação com um trabalho (não necessariamente a um emprego) e está associado a um talento nato cuja expressão deixa-nos felizes e dá sentido à nossa vida. Esse chamado é sentido principalmente na infância, quando ainda não estamos condicionados pela vida adulta e podemos agir naturalmente, sermos nós mesmas.

Algumas poucas pessoas conseguem reconhecer desde cedo essa vocação e podem, assim, transformá-la em um trabalho que, ao mesmo tempo, lhe dê prazer e ajude os outros. Geralmente, essa pessoa gosta tanto do que faz que não mede esforços para aprender sobre o assunto de seu interesse e dedica-se de coração ao ofício por horas a fio; o retorno material nesses casos costuma ser consequência natural do trabalho, mas o mais importante é a felicidade que vem da certeza de estar fazendo a coisa certa.

Mas, infelizmente, na maioria dos casos, seja por um trauma ou por uma cultura familiar e social, as pessoas perdem a conexão com esse chamado. Assim, passam a atuar na vida não para atender os seus próprios anseios, mas satisfazer o que a sociedade espera, em troca de aprovação, dinheiro, bens e status. A maioria não consegue realizar esses desejos materiais e por isso gastam a vida toda tentando e frustrando-se, mas eu gostaria que todo mundo se dedicasse o bastante até conseguir o máximo dinheiro possível, pois nesse caso chegariam a uma conclusão aterradora: dinheiro não basta!

É isso mesmo: dinheiro, fama, bens não bastam! No começo é até gostoso o conforto, as festas, a admiração (verdadeira ou falsa) que se desperta nas outras pessoas, mas chega um momento em que, mesmo dispondo de tudo o que a matéria é capaz de proporcionar, há uma espécie de vazio, que geralmente tenta-se preencher com mais compras, festas, viagens, álcool, poder, sexo e drogas. Muita gente chega ao fundo do posso nesse processo. Poucas são as pessoas que percebem que algo está faltando e tentam preencher esse vazio com algo verdadeiro.

Há muitos casos de pessoas que, em certo momento da sua existência, tomam coragem e resolvem dar um basta na vida sem sentido que viveram até ali: um ato de amor próprio e de coragem, que começa com o autoconhecimento, isto é, passar a olhar para os próprios sentimentos, pensamentos e crenças com o objetivo de reconectar-se com aquela criança que sabia intuitivamente o seu papel no mundo e que, por algum motivo, acabou esquecendo-o em algum lugar de sua alma.

Então, quero dizer-lhe, querida leitora, que de alguma forma você ainda é esta criança e que você pode reconectar-se com ela e trazer para a vida adulta a sua vocação, o sentido para sua vida, que a tornará próspera não apenas por fora, mas principalmente por dentro. Basta dar o primeiro passo, com coragem e amor.

Forte abraço;

Lu Gnoatto

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