O que precisamos para sermos completas está no “ser” e não no “ter”

“Ter para ser” pode ser facilmente o lema para a sociedade em que vivemos hoje. Muitas pessoas vivem à base de somente reconhecer alguém se ela tiver o carro do ano, a casa perfeita ou o figurino que e adequa aos padrões que a sociedade exige.

Você já sentiu que só é alguém se tiver a roupa de determinada marca, o apartamento em determinado bairro ou a casa de determinado tamanho?

Quando vivemos à base dessa lógica, nossa alma fica vazia com muita facilidade e essa sensação de vazio faz com que a gente busque algo para preenchê-la fora de nós mesmas, nos colocando dentro de um círculo vicioso. Consegue perceber como?

Quando você busca algo externo para preencher o vazio de sua alma, você substitui o “ser” alguém respeitado e admirado para apenar “ter” algo para as pessoas te amarem.

É da natureza humana querer se sentir amado. Essa é uma necessidade nossa. E quando as pessoas sentem essa sensação de vazio e sentem que não são amadas o suficiente, elas acabam compensando com coisas, objetos.

Porém, buscar preencher o vazio de nossa alma com coisas apenas, é um conceito limitado de felicidade. Afinal, você projeta a sua felicidade em uma casa, em um carro, em uma roupa… Você projeta a sua felicidade em coisas que você tem e não em algo que você é.

E pense bem: de nada adianta você ter uma casa enorme e não ter amigos e familiares para receber nela. De nada adianta você ter roupas de marca se não tem saúde para vesti-las. De nada adianta você ter o carro do ano se não tem lugares os quais você ama para visitar.

Vale lembrar que não há nada de errado em querer conquistar a casa que você sempre sonhou, ou o carro que sempre desejou. O que está errado é projetar toda a sua felicidade nessas coisas.

Tudo o que precisamos para sermos completas está no “ser” e no “sentir”… Nos sentir amados, valorizados, reconhecidos…

Precisamos entender que objetos podem nos proporcionar felicidade por um tempo determinado e apenas isso.

Você projeta a sua felicidade e sua plenitude em objetos? O quanto isso afeta a sua vida? O quanto você precisa de determinada coisa para, finalmente, ser feliz. Comente com suas respostas!