Como honrar as pessoas que amamos de maneira errada pode atrapalhar nossos planos

Hoje tenho mais um caso para compartilhar com vocês sobre uma de minhas companheiras que confiam no meu trabalho para se libertar de crenças e pensamentos limitantes.

Essa minha cliente e sua irmã sempre ouviram da mãe delas que era para elas estudarem e terem um bom emprego para não dependerem de maridos e para terem sua própria independência.

Porém, mesmo tendo escutado isso durante toda a vida, uma das filhas me procurou, pois não conseguia escolher e se fixar em uma carreira específica. Ela me procurou para saber o motivo pelo qual ela não conseguia encontrar uma atividade profissional e o motivo pelo qual ela sempre trocava, quando conseguia escolher algo.

Durante as sessões, fui investigar a vida dela desde sua infância. Ao perguntar o que os pais dela faziam, descobri que a mãe era dona de casa e dependia do pai delas não só financeiramente, como também de maneira submissa.

Apesar de os pais dela terem um bom relacionamento, apesar de eles se amarem muito, a mãe sentia que era limitada para fazer certas coisas. Justamente por se sentir limitada, ela dizia às filhas para estudarem e conquistarem sua independência para que não tivessem a mesma vida que ela.

A irmã da minha cliente seguiu o conselho: estudou e teve sucesso em sua carreira profissional, mas ela não conseguiu se encontrar. Ela começava uma faculdade e desistia no meio. Foi então que descobrimos que ela estava se auto sabotando e isso tem muita relação com a Lei do Pertencimento: como ela queria se sentir pertencente à sua mãe e como ela a ama, ela tem de honrá-la. Nesse sentido, ela se perguntava “como eu posso ter sucesso em uma profissão, ter a liberdade de ir e vir, ter minha independência financeira se a minha mãe, que eu amo, não teve isso?”

Foi então que eu mostrei a ela que não há nada de errado em honrar as pessoas que nós amamos, no entanto, cada uma tem um caminho e um propósito específico. A mãe dela seguiu o caminho que era dela e tem a vida que era destinada a ela. Já a minha cliente precisa seguir o próprio caminho e viver a vida que lhe é destinada.

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jucilene almeida de lima - 14 de setembro de 2018

Como a nossa infância deixa marcada dentro de nós tudo que vemos e ouvimos de nossos pais.Me identifiquei um pouco com esse caso e acho que até hoje isso se espelha em minha vida!
Ótimo tema a ser debatido!
Parabéns Luciane por seu excelente trabalho!??????

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