A crise dos 30 e o desejo de uma vida com propósito

Sou uma mulher parecida com várias mulheres que todos conhecemos. Filha caçula de uma família de três irmãos, recebi a projeção dos meus pais sobre “o que teria que ser quando crescer”. A regra era uma só: precisava ser bem-sucedida. Foi em busca de atender essa demanda da família que eu fiz Odontologia, atuei na área por algum tempo e decidi que isso não me fazia feliz.

Começava ali o primeiro “sintoma” de que algo estava fora do rumo. Essa certeza se confirmou depois que empreendi num negócio de roupas femininas e, por mais que tivesse me esforçado para orgulhar minha família, também não me sentia realizada. No entanto foi nesse ambiente que entendi que a minha missão de vida passava por ajudar outras pessoas.

Vivendo a famosa “crise dos 30” e pressionada pelas expectativas externas (a mulher ideal é independente, tem que estar casada e com filhos nessa fase), briguei contra a minha natureza e tentei ser mãe àquela época, achando que assim resolveria o vazio que eu sentia. Não era isso. A causa era mais profunda. Faltava a sensação de pertencer, de cumprir um propósito, de viver alinhada com a minha verdadeira vocação: ajudar as pessoas.

Você já se sentiu assim?

Fique tranquila se já. Esse é um sintoma muito comum no caminho de quem está em busca de si mesma.

As crises são grandes oportunidades de aprendizado e crescimento, se conhecer melhor e agir com mais sabedoria. Quando tudo parecer ruim, certamente há algo que você precisa mudar para colocar as coisas no eixo.

No meu caso, foi somente quando passei por isso que decidi mudar meus hábitos, que no meu caso era sempre corresponder às expectativas dos outros, que não agregavam valor a minha existência e buscar uma vida com mais sentido. Exatamente como eu desejo que minhas clientes vivam.

Vivi muitos anos “programada para atender as expectativas dos outros”. Esqueci, porém, de ouvir a mim mesma. Por isso me culpava por estar novamente insatisfeita no meu trabalho, desanimada e com medo de fazer uma nova escolha profissional. Então, se você também está passando por esta situação, em vez de você travar o seu progresso pela culpa e o medo, busque sabedoria com as suas experiências do passado. Eu queria era me sentir viva, porque eu sentia uma forte sensação de vazio e, para preencher este vazio, eu criava antídotos buscando melhorar a minha aparência física, comprometendo as minhas finanças com tratamento estético, roupas e viagens. Na verdade tudo o que eu precisava, mesmo, era me sentir útil, cumprindo uma missão maior, atendendo os sinais que minha alma emitia desde cedo.

A autonomia, o direito de governar a própria vida e a independência financeira também me impulsionaram a buscar um caminho para preencher esse vazio.

Conheço bem as dores de uma vida sem sentido, em que me deixava levar pela opinião dos outros, impulsionada pelas expectativas alheias e desatenta aos chamados da minha alma.

Se você está atendendo as expectativas dos outros e não as suas próprias, eu tenho uma boa notícia: é possível mudar!

Eu sou a prova disso e sei que a sua história também pode inspirar a de outras pessoas.

O primeiro passo você já deu: admitir que tem algo errado. Chegar até aqui e ler esse texto revela que você SABE que é preciso mudar algo.

Essa consciência é uma bênção que muita gente demora de ter.

Depois disso basta seguir alguns passos simples e o primeiro deles é aprender quem você é, conhecer melhor a pessoa mais importante desse mundo, responsável pela sua felicidade: você mesma.

Posso te ajudar nessa busca de si, agora que estou do outro lado da minha jornada.

Eu também espero poder te ajudar aqui, no meu blog, contando dicas e falando sobre como encontrar uma vida com mais sentido.

Estar perdida é o primeiro passo para você se encontrar. Acredite: você pode ter uma vida diferente e eu desejo poder te orientar nessa viagem em busca de resgatar a si própria.

Vamos?

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